A pesquisa revelou também que 87% dos executivos apresentam dificuldades em realizar atividades de lazer, 29% tem prejuízo na qualidade do sono e 82% possuem indicação para fazer psicoterapia. Segundo a psicóloga Silvia Ismael, conforme a matéria, a indicação de psicoterapia é feita quando o paciente tem dificuldades para, sozinho, mudar seus hábitos e ela diz, ainda: “Os números mostram que, cada vez mais, os jovens executivos não conseguem ter uma qualidade de vida saudável pelo ritmo de trabalho que têm”.
Além dos dados numéricos, a matéria cita exemplos de funcionários que se queixam de problemas como excesso de trabalho ou abandono de atividades físicas e/ou de lazer devido à carga horária.
Considerações:
Num dos casos citados a empresa possui uma política de qualidade de vida voltada aos funcionários e foi citada como uma das melhores empresas para se trabalhar pela revista americana "Fortune". Aqui então se coloca uma questão: como uma empresa preocupada com qualidade de vida sujeitaria seus funcionários a uma carga horária e a um ritmo de trabalho excessivos?
Este talvez seja um dos maiores desafios para as empresas e seus administradores: como fazer com que políticas como Qualidade de Vida no Trabalho e Responsabilidade Sócio-Ambiental, por exemplo, deixem de ser apenas discursos e se tornem práticas efetivas, sem prejudicar um dos maiores interesses das empresas, o lucro?
2 comentários:
Alô,
Todas as empresas deveriam e DEVEM se preocupar e trabalhar para que exista satisfação profissional de seus empregados, e com isso a qualidade de vida no trabalho seria uma consequência; os funcionários saem ganhando, os clientes saem ganhando e a empresa nem precisa dizer...
Como essa qualidade será alcançada, a meu ver depende da realidade de cada empresa. Acho inclusive que os japoneses podem (com seus atos comedidos e multiplicados) podem nos ensinar alguma coisa a respeito. Temos que pesquisar.
Abraço
Ei Carlos,
Eu acho que para algumas empresas, especialmente micro e pequenas, ações que buscam a qualidade de vida do trabalhador se tornam mais complicados porque infelizmente requer um desembolso financeiro, por menor que ele seja. Mas para as médias e grandes, é completamente possível pois existem medidas eficientes e não tão caras. Precisa-se apenas de boa vontade pois, ao meu ver, é o total desinteresse pelos funcionários a causa da ausência de programas de qualidade de vida no trabalho, porque a maioria das empresa fazem discursos em vão.
Ótimo blog,
Abçs Mariana (monitora do seminário temático)
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